sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

“SÍMBOLOS VIVOS DO ALTÍSSIMO”


Pedro Lage - Suplente da E.B.D. e Luiz Afonso - Superintendente 


ADMEP – ASSEMBLEIA DE DEUS – 
MINISTÉRIO ESTUDANDO A PALAVRA

 EBD - Escola Bíblica Dominical
Departamento de Educação Cristã


Tema

   “SÍMBOLOS VIVOS DO ALTÍSSIMO”



TEXTO ÁUREO


“Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa”.

Salmo 128. 1, 3


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

Gênesis 1. 26 -31



Objetivos

§  Saber – que o Eterno tinha objetivos muito claros quando idealizou a humanidade;
§  Conheceros mandatos contidos no pacto do Criador;
§  Compreenderque não somos obra do acaso, nem produto de sucessões evolutivas.


Introdução: - Esta lição aborda os valores da família, os objetivos da criação da humanidade, e a importância da mulher dentro de uma família no projeto criado por Deus. Deus criou o homem a sua imagem e semelhança (Gn 1:26). Segundo o dicionário imagem é uma representação de uma pessoa, uma representação de ideias, algo que se parece. E semelhança é uma analogia, algo quase idêntico em forma e conteúdo. Portanto veremos o propósito de nossa criação de uma maneira geral e dentro de um modelo familiar que é sobretudo amar e ser amado.


I.    PROPÓSITO DA CRIAÇÃO

1.1)   Objetivos da Criação

- Deus nos criou para refletir sua glória na terra.
- Deus nos criou para representar seu reino e domínio na terra.
- Deus nos criou para adorá-lo e obedecê-lo.
- Deus nos criou para viver em sociedade, transmitindo seus ensinamentos.
- Deus nos criou para viver em família, amando e sendo amados.


1.2)    Mandato Espiritual: (Gn 1:27)

O homem deveria comunicar o caráter de Deus (unidade, eternidade, espiritualidade, onisciência, onipotência, onipresença, imutabilidade, sabedoria, verdade, santidade, justiça e bondade). Sabemos que o homem possui algumas destas características, por isso é chamado de imagem e semelhança de Deus. As características que o homem não possui tais como onisciência, onipotência, onipresença elas deveriam ser ensinadas as gerações futuras para aprendizado e crescimento no temor ao Senhor.

1.2      Mandato Cultural: (Gn 1:26)


O homem deveria dominar, guardar e cultivar toda a criação.

1.3      Mandato Social: (Gn 1:28)

-  Casamento e criação da família.
- Manifestar e transmitir conhecimentos teóricos e práticos referentes aos mandamentos divinos as gerações futuras.

O que Deus diz sobre o casamento:

1.      Casamento é ideia de Deus;
2.      Compromisso é essencial;
3.      Romantismo é importante;
4.      Proporciona momentos de intensa felicidade;
5.      Cria o melhor ambiente para educação dos filhos;
6.      A infidelidade quebra a confiança;
7.      O casamento é permanente. Mt 19:6;
8.      O casamento é vitalício. Rm 7:2-3;
9.      O casamento é baseado na prática do amor Ef 5:21-33;
10.     O casamento é um símbolo vivo de Cristo e da igreja Ef 5:23-32;
11.     O casamento é bom e honroso Hb 13:4;
12.     O sexo é depois do casamento, se for feito antes torna-se um “leito com mácula”, ou seja, uma mancha ou uma marca de falta de santidade. Hb 13:4.


II.   UMA EQUIPE

2.1. Ajudadora idônea (Gn 2:18)

Segundo o dicionário, a palavra idônea significa adequada, conveniente, apta, capaz, competente e moralmente correta. Também representa uma pessoa que possui habilidades, competências e conhecimentos para desempenhar uma tarefa ou cargo.

A mulher deve ser respeitada, amada e honrada por ser a única criatura feita por Deus para exclusivamente estar ao lado do homem trabalhando em conjunto com ele para que os propósitos divinos se cumpram.


 2.1.1.  Formação da Mulher (Gn 2:21,22)

A mulher foi feita da costela do homem, não dos seus pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada”.

- A mulher foi feita de uma parte interna do homem para estar ligada a ele para sempre.


2.1.2.  Movimentos Radicais Machismo x Feminismo

O movimento machista surge nos anos 60 no início da “libertação” da mulher e o feminismo surge nos anos 70, estimulando o desprezo aos homens pelo radicalismo.

Machismo é o conceito que supervaloriza as características físicas e culturais associadas ao sexo masculino em denegação ao sexo feminino, com forte orgulho masculino. O feminismo é a mesma coisa, só que refere-se ao sexo oposto.

O Lado bom do movimento Feminista:

- Direito ao voto;
- Direito a educação;
- Direito a vida;
- Direitos iguais.

Entre as décadas de 1930 e 1960, as manifestações feministas oscilavam mediante as mudanças desenvolvidas no cenário político nacional. Em 1934, o voto feminino fora reconhecido pelo governo de Getúlio Vargas. Já em 1937, os ideais corporativistas do Estado Novo impediram a expressão de movimentos de luta e contestação de homens e mulheres. Nos anos de 1950, a redemocratização permitirá a flexibilização da exigência que condicionava o trabalho feminino à autorização marital.

A revolução dos costumes engendrada na década de 1960 abriu caminho para que o feminismo se tornasse um movimento de maior força e combatividade. Mesmo sob o contexto da ditadura, as mulheres passaram a se organizar para questionarem mais profundamente seu papel assumido na sociedade. A problemática dos padrões de comportamento passou a andar de mãos dadas com os de esquerda que inspiravam várias participantes desse momento.

Dessa forma, chegamos à atualidade vendo que a ação feminista não mais se comporta apenas na formação de movimentos organizados. Sendo assim, a intenção de se pensar sobre as necessidades da mulher não mais atravessa a dificuldade de se criar um projeto amplo e universalista. Entre as grandes e pequenas demandas, as mulheres observam que a conquista de sua emancipação abre portas para a compreensão e a resolução de outros novos desafios.

2.2. Pais x Filhos (Ex 20:12) - 5º mandamento

- Os filhos devem exercer uma sujeição em amor as ordens paternas.
- A obediência atrasada pode tornar-se uma desobediência.

- Os pais devem respeitar e não “aborrecer” os filhos, mas devem manter sua autoridade e ensinamento constante.

2.3.  Submissão (o que é e o que não é) Ef 5:24

- Submissão é a ação de obedecer, de ser um subordinado e de se sujeitar. É estar disposto a fazer a vontade de outro, é um ato que exige humildade. Sujeitar-se significa estar debaixo da mesma missão, ou estar na mesma direção com a mesma visão e propósito.

- Submissão não é ser inferior, não é ser escravo, não é ser capacho.
Vejamos o exemplo de Jesus:

1.  Jesus disse que aquele que se fizer pequeno como uma criança será o maior no reino dos céus. (Jesus foi o maior no reino dos céus porque foi submisso a toda vontade de Deus). Mt 18:1

2.   Jesus disse que aquele que quiser ser o maior deveria servir a todos. (Jesus foi o maior, pois serviu a toda a humanidade. Sua submissão e obediência foi o sucesso do cumprimento de seu propósito). Mt 20:26

3.        Jesus disse que quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado. (Jesus se humilhou se colocando na posição de servo, assim foi exaltado por Deus. Entenda a diferença entre “se humilhar sendo submisso por amor de uma causa maior” e “ser humilhado por uma pessoa ignorante”.) Mt 23:12

4.     E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Fp 2:8

Jesus foi Submisso a Deus



CONCLUSÃO: - A razão da existência humana vai muito além de nossas especulações, Deus é soberano em suas decisões, por isso não sabemos quando vamos nascer ou morrer. Mas ao estudar a palavra de Deus aprendemos sobre a sua vontade e descobrimos que a união marido e mulher é um símbolo da união e amor entre Deus e seu filho Jesus Cristo. Portanto, nascemos não para viver em reclusão, mas sim aprender a relacionarmos uns com os outros com amor em todas as nossas formas de comunicação e pensamento. Todo Cristão deve aprender com Jesus e ser um imitador dele, assim sendo viveremos plenamente a vontade divina e desfrutaremos e perfeita paz e harmonia em nossos lares.


Professor, Pedro Lage


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AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL







Entre todas as profecias, da Bíblia, as Setenta Semanas de Daniel merecem destaque especial. Nelas contém um enigma relacionado ao passado, ao presente e ao futuro. Sem ela era impossível desvendar a Escatologia Bíblica. 


A compreensão destas semanas é indispensável para quem pretende entender a Escatologia Bíblica.



Daniel 9 v 24 – 27: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e profecia, e ungir o Santo dos santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas: as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos.



E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações. E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre as asas das abominações virá o assolador, e isso até a consumação; e o que estar determinado será derramado sobre o assolador.” 



1.1. UMA DAS CAUSAS MAIS IMPORTANTES DAS SETENTA SEMANAS DE DANIEL 



Um dos mais rigorosos mandamentos da lei era a guarda do ano Sabático (Levt 25 v 1 – 7). Este mandamento implica em que os filhos de Israel teriam que trabalhar seis anos consecutivos, e não trabalhar no sétimo. Durante os doze meses do sétimo ano eles não poderiam trabalhar lavrando a terra. Mas teriam descansá-la por um ano completo.



Mas os hebreus desprezaram este mandamento muito cedo. Desde a sua monarquia até a sua dispersão, a qual deu um período 490 anos, eles não guardaram este importante mandamento. E trabalharam lavrando a terra todos os anos.



Se Deus fosse homem, Ele iria fazer a conta: “Mas quantos anos sabáticos os hebreus me deve mesmo?! Eles trabalharam 490 anos consecutivos. 



E 490 divididos por 7 são igual 70. Haá eles deve-me 70 anos!” Mas, como Deus, é Deus, Ele já tachou: ao trabalhar 490 anos eles trabalharam durante os meus 70 anos sabáticos!



Deus como é justo.



E para descansar a terra Deus apreendeu os judeus por 70 anos na Babilônia (2º Cron 36 v 21; Jer 25 v 11, 12; 29 v 10).





1.2. A INTERCESSÃO DE DANIEL



O profeta Daniel lendo e estudando o Livro do profeta Jeremias (Dan 9 v 2), entendeu que os judeus iriam ficar escravizados na Babilônia por setenta anos. 



E estava vencendo os setenta anos, e nada estava acontecendo para que eles pudessem ser livres daquela terrível escravidão. Então o profeta começou a orar e a jejuar para que Deus viesse a libertar o seu povo. E Daniel quis saber também como seria o futuro da sua nação (Dan 9 v 3 – 19).



E a sua interseção durou vinte e um dias. E por três semanas Daniel orou e jejuou (Dan 10 v 2 – 21).



No mesmo momento que Daniel que começou a orar, Deus lhe deu a resposta. Mas um demônio detém o anjo que traria a, respectiva, resposta. Mas ele continuou a orar r a jejuar, então o Senhor envia outro anjo forte para ajudá-lo. Em fim a sua resposta chega até as suas mãos (Dan 10 v 11 – 14). O anjo que Deus enviara é o anjo Gabriel. E com respeito à escravidão, já estava se findado. Mas, além dos 70 anos da escravidão, Deus tinha mais sete semanas para os judeus (7 x 7 = 490). Que são igual 490 anos. 





3. O OBJETIVO DAS SETENTA SEMANAS DE DANIEL



Na escravidão Babilônica, Deus acerta com os judeus os Setenta anos Sabáticos, para descansar a terra. Mais ainda faltavam os 490 anos que eles viveram irregular com o Todo Poderoso. 



Portanto, ainda lhes faltavam 490 anos, para que o Senhor viesse a cumprir com as maiores bênçãos para os salvos.



Semanas do hebraico que dizer, tão somente, sete. E não obviamente, sete dias (Gên 29 v 27; Levt 24 v 8). E quanto a estas semanas são também de anos:



“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e profecia, e ungir o Santo dos santos” (Dan 9 v 24).



E o objetivo destas semanas é que no final delas seis (6) fatores importantes irão acontecer:



a) Para extinguir a transgressão, 



b) E dar fim aos pecados,



c) E expiar a iniquidade,



d) E trazer a justiça eterna,



e) E selar a visão e profecia,



f) E ungir o Santo dos santos.



Somente no Milênio pode dar inicio ao cumprimento destas imensuráveis bençãos.





1.4. DIVISÕES DAS 70 SEMANAS, OU DOS 490 ANOS



As setenta semanas de Daniel são divididas em três etapas. A saber: “Sete Semanas, Sessenta e duas Semanas e uma Semana”.



1.4.1. Sete Semanas: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas” (Dan 9 v 25). Sete semanas são iguais: 7 x 7 = 49. Esta parte refere-se a um período de 49 anos que iniciou em 14 de março 445 a.C. com a “saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Neem 2 v 4 – 9); e estendeu até a inauguração da edificação de Jerusalém.



1.4.2. Sessenta e duas Semanas: “E sessenta e duas semanas”. Sessenta e duas semanas são iguais: 62 x 7 = 434. E fala a respeito do período que iniciou na com inauguração de Jerusalém e se estendeu até por volta do ano 30 – 33 d.C. na época do batismo de Jesus, que aproximadamente, 434 anos.



1.4.3. Sete semanas e sessenta e duas semanas: “Sete semanas” são iguais: 7 x 7 = 49. Um período de 49 anos. Mais “sessenta e duas semanas” são iguais 62 x 7 = 434. É um período que duraram 434 anos. Unindo os dois períodos, usando a linguagem “anos”, temos: 49 anos, mais 434 anos que é igual a 483 anos (49 + 434 = 483). 



Justamente nesta época os judeus não receberam a Jesus, mas mandou crucificá-lo (João 1 11, 12); faltando 7 anos para os 490 anos. Usando o linguajar “Semanas”, temos: 7 semanas, mais 62 semanas, que são iguais a 69 semanas (7 + 62 = 69); mas nesta época “Cristo veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1 v 11, 12). Então o Senhor fora aos gentios, e eles o recebeu, com isso nasceu à igreja, faltando uma semana para as 70 semanas.



1.4.4. Uma Semana: ”E ele firmará um concerto com muitos por uma semana” [Dan 9 v 27 (a)]. Eis aqui a semana, ou os sete anos que faltavam. Esta semana é dividida em dois períodos. Como os judeus quebraram a Aliança com o Salvador, Ele fez uma Aliança com Igreja. Assim o Deus parou de tratar com os judeus faltando esta semana, ou sete anos. Então, quando Cristo Arrebatar a sua igreja, ou melhor, quando não haver mais a igreja na terra, Deus volta a tratar com os judeus. Como só falta esta semana para eles, portanto, após a tirada a igreja da terra inicia esta semana, a Septuagésima Semana de Daniel, a qual se trata da Grade Tribulação.



Semana que é dividida em duas partes, ou dois períodos (Dan 9 v 27). O primeiro período se chama “O Tempo da Falsa Paz”, que durarão acerca de três anos e meio. E o segundo período é denominado: “O Tempo da Grande Tribulação, ou Aflição”, que também durarão aproximadamente três anos e meio.



O termo "semana", referindo-se a um período de sete anos, era comum entre os judeus. Tal termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para cultivar um campo durante seis anos, permitindo que o mesmo descansasse no sétimo ano. Esse período de sete anos ficou conhecido como "semana de anos". Portanto, setenta semanas são 490 anos. 



Nas profecias do livro de Daniel, esses 490 anos se subdividem em tres partes: sete semanas de anos (49 anos), sessenta e duas semanas de anos (434 anos) e uma semana de anos (7 anos).



O ponto de partida para o cálculo das setenta semanas é o decreto emitido pelo rei medo-persa Artaxerxes em 14 de março de 445 AC, autorizando a reconstrução de Jerusalém. Neste ponto, convém deter-nos para argumentar porque cremos que as semanas devem ser contadas a partir de 445 AC.



No ano 538 AC, o rei Ciro, após conquistar a Babilônia, expede um decreto a favor do povo de Israel. Esse decreto de Ciro é destinado ao retorno dos judeus à terra natal para reconstruir o Templo e restituir os utensílios sagrados pertencentes a ele (Esdras 1:1-8, Esdras 5:13-14).



Anos depois, em 520 AC, em função de um pedido de ajuda provindo de Jerusalém, Dario I, confirma a mesma ordem dada anteriormente por Ciro (Esdras 6:1-13). 



Mais de 70 anos depois, em 457 AC, o rei Artaxerxes I emite um decreto, registrado em Esdras 7:11-23, objetivando ajudar no funcionamento do Templo em Jerusalém. 



Esse primeiro decreto de Artaxerxes foi dado pessoalmente a Esdras (Esdras 7:11). Todas essas ordens citadas até aqui se referem ao Templo e ao seu funcionamento.



Por último, em 445 AC, o mesmo Artaxerxes I dá uma ordem a Neemias para a reedificação da cidade de Jerusalém e de seus muros (Neemias 2:1-9). É interessante notar que, até essa última ordem dada a Neemias, Jerusalém ainda não havia sido reedificada e ainda estava em ruínas (Neemias 2:5). 



Então, as 3 primeiras ordens foram expedidas por Ciro, Dario e Artaxerxes, respectivamente, em relação ao Templo e ao funcionamento das cerimônias relacionadas a ele. No entanto, a cidade só começou a ser plenamente reedificada a partir do decreto dado a Neemias em 445 AC. A profecia das setenta semanas se inicia "...Desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém..." (Daniel 9:25). Logo, cremos que as setenta semanas devem ser contadas a partir de 445 AC.



Então, entendemos que o primeiro período vai de 445 AC até 396 AC, tempo que durou a reconstrução (49 anos). O segundo período perfaz 483, somando-se os 49 anos das sete primeiras semanas e os 434 das sessenta e duas semanas que antecederam a morte do Ungido (Jesus).



Esses dados, levando em consideração a dedução entre 1 AC e 1 DC, onde há somente um ano, o ano lunar judeu, que tem apenas 360 dias, os anos bissextos durante o período, que acrescentam mais 119 dias no cálculo e o desconto da pequena diferença que existe entre o calendário juliano e o ano solar (1/128 de diferença), nos revelam um número de 173.880 dias, entre a primeira e sexagésima nona semanas.





AS SEMANAS JÁ CUMPRIDAS 



De acordo com o que explicaremos depois, cremos que 69 das 70 semanas já se cumpriram. A última semana, um período de sete anos, ainda se cumprirá e esse período é denominado tribulação, do qual faz parte a grande tribulação, a partir da metade da última semana e que durará três anos e meio. 



O que é mais interessante de perceber, quando analisamos as primeiras 69 semanas de Daniel, é que o profeta, divinamente inspirado, forneceu detalhes e dados tão específicos que tornaram possível o conhecimento do tempo em que Jesus nasceria e exerceria seu ministério na Terra... 



Quando vemos a história do nascimento de Jesus, observamos que aqueles que se apresentaram diante do recém-nascido e o reconheceram como Rei, não foram líderes religiosos judeus, nem escribas, nem os sábios e doutores da lei, que liam e estudavam as Escrituras constantemente. 



Aqueles que perceberam a proximidade do nascimento do Messias e viajaram milhares de quilômetros com o objetivo de visitar o Salvador do mundo, eram “magos” vindos do Oriente. 



Como isso pôde acontecer, já que os judeus tinham um acesso direto e constante às Escrituras e os magos viviam a milhares de quilômetros da terra prometida? 



A resposta é simples: nos séculos que antecederam o nascimento de Jesus, até mesmo por uma influência das idéias helenizantes, os líderes judeus começaram a defender duas posições errôneas.



Em primeiro lugar, ensinavam que as Escrituras não deveriam ser interpretadas literalmente, pois não eram totalmente inspiradas por Deus e, consequentemente, continham erros.



Em segundo lugar, tendiam a espiritualizar as profecias expressas nas Escrituras. Logo, as profecias de Daniel eram metaforizadas e a interpretação de todos os dados literais do livro de Daniel foi, paulatinamente, sendo desprezada. Após várias décadas, essa interpretação ficou solidificada.



Quando Jesus nasceu, os líderes religiosos judeus não perceberam tão grande acontecimento, que tinha sido profetizado profusamente nas Escrituras e que, de acordo com as setenta semanas de Daniel, poderia ser calculado.



Esse cálculo foi feito pelos magos do Oriente. É preciso lembrar que Daniel fora considerado no Oriente (tanto na Babilônia, quanto na Pérsia) o maior de todos os sábios. Toda sorte de magos, prognosticadores e sábios do Oriente, tinha o maior respeito por Daniel, pois ele, como instrumento do Senhor, salvou suas vidas de uma morte iminente (Daniel 2:1-19). Apesar desse enorme respeito, o mais provável é que esses sábios do Oriente não tenham abandonado suas práticas pagãs e politeístas.



Contudo, a fama de Daniel, como grande sábio, ficou na memória e nos arquivos do Oriente. Os magos que visitaram Jesus recém-nascido, sem dúvidas, ouviram falar dos grandes feitos de Daniel na Babilônia e na Pérsia, e possuíam cópias de suas revelações e profecias, entre elas a profecia das setenta semanas. Quando a estrela apareceu no céu, eles sabiam que estava na época da profecia se cumprir, já que possuíam a revelação concernente às setenta semanas e sabiam aproximadamente o período em que o Messias haveria de nascer. 



Todas essas constatações nos deixam uma importante lição: as profecias bíblicas não podem ser totalmente metaforizadas nem os dados existentes nessas profecias, principalmente anos, meses, dias e períodos, podem cair no terreno da espiritualização ou alegorização.



Devido a uma visão semelhante, os líderes judeus da época do nascimento do Messias não perceberam esse glorioso evento e, consequentemente, não aceitaram Jesus como o Messias prometido. Apesar de lerem as Escrituras, eles não conheceram o tempo de sua visitação. Jesus, ao referir-se ao povo de Jerusalém, lamentou e disse:



"... Pois dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; e te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação" (Lucas 19:43-44).



As profecias bíblicas expressam todo o cuidado de Deus em situar-nos dentro dos acontecimentos. Para isso temos dados importantíssimos que não podemos desprezar ou alegorizar. 



Muitas das revelações contidas no livro de Daniel referem-se “ao tempo do fim”. Devemos analisar os dados oferecidos nessas e outras profecias bíblicas de forma literal e estarmos atentos a todos os acontecimentos internacionais, pois na seqüência deles poderemos observar o cumprimento real e literal das profecias bíblicas!





A ÚLTIMA SEMANA 



O DISPENSACIONALISMO TRADICIONAL baseia-se principalmente na revelação das setenta semanas de Daniel para sustentar suas afirmações.



Apesar de não sermos dispensacionalistas tradicionais, concordamos com alguns postulados desse modelo, no que se refere à interpretação de Daniel 9: 24-26:



1. O período existente entre as semanas 69 e 70



2. O cumprimento total da última semana no fim da presente era (volta de Jesus)



3. A identificação do "príncipe que há de vir" com o anticristo



4. A futura reconstrução do Templo em Jerusalém e sua profanação na metade da última semana



No entanto, discordamos que o período compreendido entre as semanas 69 e 70 constituam unicamente “a era da Igreja”. Analisemos a passagem em questão:



"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo" (Daniel 9:24) 



O dispensacionalismo tradicional defende que o foco principal dessa profecia é Israel (o povo de Daniel, os judeus). Logo, argumentam que a totalidade das setenta semanas é concernente a Israel e Jerusalém.



Ao mesmo tempo, os dispensacionalistas tradicionais inferem que o período entre a semana 69 e a semana 70, não se refere a Israel. Isso fortalece a idéia de que Deus só tratou profeticamente com Israel até o término da semana 69 (crucificação de Cristo) e só voltará a atuar em relação a Israel na semana 70 (última semana).



O espaço existente entre as semanas 69 e 70, seria um vácuo ocupado exclusivamente pela Igreja. A partir do momento em que Deus estaria tratando especificamente com a Igreja nesse período intermediário e voltaria a tratar com Israel só após o começo da última semana (tribulação), isso implicaria num arrebatamento pré-tribulacional, já que a Igreja não estaria profeticamente envolvida na última semana.



Apesar de concordar que o foco principal da profecia em questão é o povo judeu e Jerusalém, nós não podemos concordar de forma alguma que Deus deixou de tratar com Israel durante o período compreendido entre a 69 e 70 semanas. 



As evidências de que Deus continua tratando profeticamente com Israel são notórias em nossa época... Se fôssemos levar em consideração somente o contexto de Daniel 9:24-26, há duas profecias que se cumpriram sobre o povo de Israel após a semana 69:



1. A crucificação de Cristo ocorreu 5 dias depois do término da semana 69



2. A destruição de Jerusalém ocorreu 37 anos após o término da semana 69 



Lembremos que Daniel estava falando que a profecia era concernente ao “seu povo” e à cidade de Jerusalém. Sem dúvidas, a destruição de Jerusalém e do Templo em 70 DC, está atrelada a Jerusalém e ao povo de Daniel. Jesus confirmou essa realidade em Lucas 19:41-44. Muitos dispensacionalistas tenderiam a concordar que o retorno dos judeus a Israel e o renascimento da nação em 1948 é cumprimento de profecias bíblicas. Consequentemente, não há base bíblica para afirmar que Deus não está tratando com Israel no espaço compreendido entre as semanas 69 e 70. 



Fica claro também que não há suficiente base para colocar a última semana numa seqüência imediata à de número 69, e associar a última semana, numa visão preterista, ao ministério de Jesus durante sua primeira vinda, pois sua crucificação ocorreu 5 dias após o término da semana 69 e o fim dos sacrifícios profetizado por Daniel ocorre na metade da semana 70, ou seja, três anos e meio após o começo da semana 70.



Outro fato interessante é que a profecia de Daniel 9:25 não indica que a atuação de Deus com Israel está restrita a 70 semanas. Indica apenas que a profecia em questão está determinada, abrangendo um tempo e acontecimentos específicos. 



A palavra hebraica usada para "determinada" é chathak. Essa palavra traz a ideia de divisão, determinação, decreto e demarcação. Na profecia de Daniel, ela é usada para dar-nos a ideia de um período de tempo predeterminado. O propósito da profecia é claro: mostrar as implicações e acontecimentos em função da primeira e segunda vinda de Cristo. São acontecimentos que não podem ser mudados, pois fazem parte da palavra profética e do plano de salvação de Deus para o mundo.



Jesus, logo no começo de seu sermão profético no Monte das Oliveiras, disse que não ficaria pedra sobre pedra do Templo de Jerusalém (Mateus 24:1-2). Daniel, no capítulo 9 e versículo 25, revela que "o povo do príncipe que há de vir" destruiria a cidade e o santuário. Posteriormente, o Mestre citou Daniel ao falar da abominação da desolação no santo lugar. Em Daniel 9:27, o profeta declara que na metade da semana, cessará o sacrifício e a oferta de manjares e que sobre as asas das abominações viria "o assolador", até que a destruição determinada se derramasse sobre ele. Isso indica que o Templo, destruído em 70 d.C., voltará a ser erguido.



Alguém poderá perguntar: se a profecia das setenta semanas fala sobre um tempo e acontecimentos determinados, porque o espaço existente entre as semanas 69 e 70 não foi também fixado e determinado? Jesus nós dá a explicação em Mateus 24:14:



"E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim"



Em Mateus 28:18-20, Jesus comissionou seus discípulos a pregarem o evangelho a todas as nações, ensinando todas as coisas que tinham vivido e aprendido. No versículo de Mateus 24:14, o Mestre esclarece que o fim não virá até que uma condição seja realizada: a pregação do evangelho a nível mundial.



Essa profecia tem se cumprido ao longo da história da Igreja, porém não se pode determinar em anos ou meses quando todas as nações ouvirão o testemunho do evangelho ou quando o evangelho atingirá todas as nações e etnias.



Cremos que estamos próximos a isso, porém não há como datar tal acontecimento. Consequentemente, o "vácuo" existente entre as semanas 69 e 70 centraliza-se nessa questão.



A pregação mundial do evangelho é algo que compete à Igreja, é uma responsabilidade nossa diante de uma ordem de Jesus. Não há como fixar uma data para determinar quando todas as nações ouvirão as boas novas, já que essa realidade depende também da ação da Igreja.



Também devemos considerar os efeitos que os acontecimentos profetizados nas setenta semanas geraram, geram e gerarão em todo o mundo. Esses efeitos transcendem a duração das semanas. 



Seis promessas são mencionadas na profecia de Daniel: o fim da transgressão, o fim dos pecados, a expiação da iniquidade, a vinda da justiça eterna, o selo da visão e da profecia e a unção do Santíssimo.



As primeiras três promessas ocorreram simultaneamente à crucificação de Jesus, que ocorreu após a semana 69. Duas dessas três promessas (cessação da transgressão e fim dos pecados) só serão plenamente concretizadas em função da vinda gloriosa de Jesus e suas maravilhosas conseqüências sobre a raça humana. As outras três promessas se concretizarão no Reino de Jesus, após a última semana (não durante ela). 



Cremos que o dispensacionalismo tradicional tem errado ao afirmar que a atuação de Deus com Israel está limitada às setenta semanas.



Também tem errado em insinuar que Deus não atuaria com a Igreja ao mesmo tempo em que o faz com a nação israelense. Desses princípios, nasceu a ideia de que a Igreja precisaria ser retirada da Terra para que a profecia se cumprisse exclusivamente em relação à nação israelense nos últimos tempos.



Fica mais do que notório, de acordo com tudo o que temos visto, que Deus continua atuando com Israel, mesmo no espaço existente entre as semanas 69 e 70 (pregação do evangelho). Consequentemente, é óbvio que Deus pode atuar profeticamente com Israel e com a Igreja ao mesmo tempo, pois assim Ele o tem feito durante a história nos últimos séculos!





O FUTURISMO DA ÚLTIMA SEMANA 



Respeitando a posição preterista (a qual sustenta que a última semana veio imediatamente depois da 69 e, consequentemente, já se cumpriu) e meio-semanista (a qual sustenta que apenas a metade da última semana teve seu cumprimento, através do ministério de Jesus até o momento de sua crucificação), vão aí algumas das razões pelas quais entendemos que a semana n° 70 se concretizará num futuro muito próximo: 



1. Cremos que a semana 69 teve seu fim em 32 d.C. Consequentemente, a cessação dos sacrifícios e da oblação, não pode ser atrelada à metade da semana 70, que cairia em 35 DC, aproximadamente. 



2. Jesus não firmou um firme acordo com muitos por um tempo determinado (uma semana ou 7 anos), e sim eternamente. Consequentemente, neste aspecto, não há razões suficientes para atrelar o acordo de Daniel 9:27 a Jesus. 



3. Um período de 7 anos anterior à volta de Jesus, é um período que comporta todos os prazos citados nas profecias de Daniel e Apocalipse (1260, 1290, 1335 e 2300 dias). 



4. A citação da destruição da cidade e o santuário (70 d.C.), é profetizada cronologicamente antes da cessação do sacrifício e da oblação. Portanto, cronologicamente, tal cessação não pode ter ocorrido antes de 70 d.C.



5. Mesmo após o sacrifício redentor de Jesus, os sacrifícios continuaram sendo oferecidos até 70 d.C (aproximadamente 40 anos após a crucificação). Não houve cessação de sacrifícios e oblações no Templo até 70 d.C.



6. Não há motivos para separar no seu significado "cessação dos sacrifícios e da oblação" de "retirada do holocausto contínuo" (Daniel 9:27, Daniel 11:31). 



7. Jesus, em seu sermão profético, relaciona a abominação desoladora (profanação do santuário do Templo) a uma tribulação sem precedentes na história da humanidade (a grande tribulação), que antecederá sua volta. Ele mesmo afirma que logo depois a tribulação daqueles dias (originada pela abominação desoladora), Ele viria (Mateus 24:15-31). 





COMO CALCULAR AS SETENTA SEMANAS 



Durante a história, muitos se sentiram atraídos e maravilhados diante das revelações contidas no livro de Daniel e, em especial, no tocante às setenta semanas. 



Sem dúvidas, Daniel era um homem de Deus e a ele foram revelados fatos marcantes para a humanidade. Conta-se que o famoso gênio Isaac Newton devotava uma atenção especial ao estudo das setenta semanas de Daniel.



Nesse contexto de admiração e estudo, várias pessoas durante a história têm se esmerado em calcular e definir os períodos aos quais as profecias das setenta semanas se referem.



Como já comentamos, sustentamos que das setenta semanas, 69 já foram cumpridas e a última será cumprida em breve, no período conhecido como tribulação. Não queremos ser conclusivos em relação aos cálculos feitos, porém apresentaremos aqueles que mais se aproximam à nossa concepção e estudo das profecias.



O termo "semana" referindo-se a um período de sete anos era comum entre os judeus. Tal termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para cultivar um campo durante seis anos, permitindo que o mesmo descansasse no sétimo ano.





CALCULANDO AS PRIMEIRAS 69 SEMANAS



O ponto de partida para o cálculo das 70 semanas é um dia: 14 de março de 445 AC. Naquele dia, o rei medo-persa Artaxerxes emitiu um decreto autorizando a reconstrução de Jerusalém. Daniel determina 7 semanas para o período compreendido entre o decreto e a reconstrução de Jerusalém, e assim ocorreu. A reconstrução culminou em 396 AC, exatamente 49 anos (7 semanas) após o decreto de Artaxerxes.



Após a reconstrução de Jerusalém, a profecia determina 62 semanas até a manifestação de Cristo. Quando somamos os anos das sete primeiras semanas e os anos das sessenta e duas semanas seguintes, temos 483 anos (49+434). Transformados em dias, temos 173.880 dias (de acordo com o calendário de 360 dias).



Para chegar a essa quantidade de dias em nosso sistema atual com 365 dias, é preciso levar em consideração algumas variáveis:



a) É preciso deduzir um ano no cálculo, já que no período entre 1 AC e 1 DC, transcorre apenas 1 ano. Quando contamos de 14 de março de 445 AC até 6 de abril de 32 DC, temos 477 anos e 24 dias. Após a dedução de um ano (1 AC – 1 DC), ficam 476 anos e 24 dias, ou 173.764 dias.



b) É preciso adicionar 119 dias referentes aos anos bissextos durante o período estudado. Basta dividir 476 por 4. Após esse cálculo, ficam 173.883 dias. 



c) Existe uma pequena imprecisão do calendário juliano quando o mesmo é comparado ao calendário solar. O Observatório Real de Londres calcula que um ano juliano é 1/128 dias mais longo que o ano judaico solar. Quando se multiplica 476 por 1/128, se obtém o resultado de 3. Subtraindo 3 ao valor anterior (173.883), vamos obter 173.880 dias.



Portanto, existem, de acordo com os cálculos feitos, 173.880 dias entre o decreto de Artaxerxes e a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando foi proclamado Rei pela multidão, dias antes de sua crucificação. Este dia cai, de acordo com os cálculos feitos, em 6 de abril de 32 d.C. 



Os dados obtidos com as revelações bíblicas citadas acima, permitem situar-nos dentro dos últimos acontecimentos. Nossos cálculos não são infalíveis e são passíveis de erros. 



Porém, a revelação pormenorizada de tantos detalhes proféticos nos mostra, mais uma vez, o cuidado de Deus em nos revelar aquilo que precisamos saber, para que não estejamos em trevas.



Como membros do corpo de Cristo, devemos estar preparados para viver esses dias que se aproximam, sejamos protegidos da tribulação ou inseridos nela para testemunho e martírio. Que em nossos corações haja um crescente anelo pela volta gloriosa de Jesus, como Rei e Senhor!



As setenta semanas é o prazo que Deus dá para…:



Fazer cessar a transgressão



Dar fim aos pecados



Expiar a iniquidade



Trazer a justiça eterna



Selar a visão e a profecia



Ungir o Santo dos Santos



Portanto, ao iniciar o serviço sacerdotal no Templo que será reconstruído, faltará apenas 7 anos (uma semana) para que se cumpra cada um destes itens acima. Porém, esta ultima semana é cheia de detalhes.



Para compreende-la precisamos dos livros de Daniel, Apocalipse, Mateus 24 e 25, I Tessalonicenses 4 e 5; II Tessalonicenses 2; ainda Malaquias, Zacarias, Isaías e outros se quisermos mais compreensão.




Fonte: Publicado em: 27/4/2012
Por: Jânio Santos de Oliveira

Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ